domingo, 18 de março de 2018

Quando monstrinhos vão à escola!

Estabelecer e reforçar regras em sala é um trabalho cotidiano e quando abordado de forma interessante os alunos tendem a responder melhor às expectativas. As duas propostas abaixo permitem falar sobre comportamento utilizando o tema monstros, que faz sucesso com a criançada principalmente quando exploramos o visual com formas e cores chamativas.

The day a monster came to school
Através da historinha de um monstro que vai a escola e incomoda a todos com seu mau comportamento temos a oportunidade de discutir, estabelecer e reforçar acordos pedagógicos com a sala.   
 
Esse é um plano de aula muito interessante para o início do ano ou quando a sala apresentar comportamento inadequado. O material é bastante completo, com a historia, apoios imagéticos e atividades. Vocês encontram o material para baixar AQUI.

Five little monsters went to school 
Ainda sobre monstrinhos e expectativas de comportamento temos esta outra historinha, onde cinco monstrinhos vão à escola e têm um comportamento exemplar. AQUI tem um vídeo do youtube com as imagens e a narração, no entanto se preferir, você mesmo pode falar e usar os apoios imagéticos que forem mais convenientes.

Em ambas as propostas podemos depois abordar partes do corpo e cores.
Outra prática que pode ser explorada é levar o monstrinho para visitar a sua sala (ou os monstrinhos, depende da proposta que você escolher). Ele pode acompanhar a sala como apoio pedagógico durante um tempo, inclusive valem aqueles acordos por exemplo, de quem tiver um determinado comportamento positivo poder ficar com  o monstrinho na mesa, pegar, guardar... enfim, ele pode até vir a ser o mascote da turma e o melhor é que é muito fácil fazer esse brinquedo, veja alguns exemplos:
Com feltro, podem ser fantoches ou bonequinhos, também é possível fazer com  retalhos de tecido ou e.v.a e obter um resultado similar.
 
Esses aqui abaixo com retalhos de tecido parecem bem fofos e também servem de inspiração para reaproveitarmos um travesseiro ou almofada velha, é só caprichar na carinha... se você não se dá muito bem com costura é só usar cola quente, cola instantânea ou cola de contato. 
Tem alguma meia sem par por aí? olha que fácil e bacana esses... mas se você realmente não tem tempo ou não gosta muito de se aventurar no artesanato, esses potes com rostinho são uma boa ideia, é só apostar numa embalagem colorida e muitos olhos.






Tem mais alguma sugestão para essas histórias? Deixe sua ideia nos comentários ;) 

BYE!

sábado, 17 de março de 2018

MASCOTE

Ter um mascote (boneco da turma) em sala não é uma tarefa tão fácil porém é muito significativo e enriquecedor. Não é tão fácil pois é algo que deve ser muito bem planejado e administrado. O mascote não é qualquer boneco, ele é um símbolo que deve ser recebido e trabalhado com a turma toda. Com ele despertamos a responsabilidade e a afetividade dos alunos, mas enquanto professores de língua estrangeira não podemos esquecer que nossa matéria deve ser aplicada e a oralidade ganha muito com este projeto.
O mascote pode ser apresentado a qualquer momento do ano letivo. Ele pode ser usado somente em sala ou pode também ser enviado para a casa dos alunos. Temos que decidir a melhor aplicação desse projeto levando em consideração a nossa realidade escolar (se os pais ou responsáveis pelos alunos se envolvem e são presentes, se tem responsabilidade com os pedidos da escola...), tempo necessário que ocupará das aulas regulares e delimitar um objetivo claro. 
Para escolher o brinquedo também não há regras, ele pode ser de qualquer material (de preferencia algo bem resistente) e pode ter uma forma humana, animal ou indefinida. A escolha pode ser feita através de uma história ou música já trabalhada em sala. Quando o professor já tem um brinquedo em mente para usar, pode apresentar o personagem pronto ou pode deixar que os alunos escolham seu nome e pequena biografia (de onde vem, interesses...) através de sugestões e votação. No caso dos alunos construírem o personagem o processo pode ser inverso, eles podem fazer esse personagem primeiro, através de brincadeiras, desenhos... e só então a figura final do boneco ser confeccionada. Há ainda a possibilidade do boneco ser construído em forma conjunta pelos alunos, AQUI temos o exemplo de boneco viajante que foi sendo construído, a ideia é super válida, porém temos que adaptar para o objetivo da nossa matéria, ou seja, o uso da língua estrangeira. Acredito que os alunos maiorzinhos do terceiro ao quinto ano do EF iriam se divertir fazendo assim. 
Quando usado em sala o mascote é um excelente apoio pedagógico de estímulo e ajuda a reforçar comportamentos positivos. É ele quem deve trazer as novidades para a turma. Quando enviado para a casa dos alunos é um excelente meio de envolver a família na aprendizagem. Para que isso dê certo os responsáveis têm que ser participativos pois as crianças precisarão de ajuda com a tarefa enviada e com o cuidado do brinquedo e material pois tudo deve retornar no prazo estabelecido e sem avarias. É importante primeiro apresentar o projeto aos responsáveis numa reunião explicando os objetivos e as regras. Sobre o prazo, também vai depender da realidade de cada professor, pode variar de um dia a uma semana, cada professor deve pensar em sua carga horária e se vai conseguir entregar e receber o mascote em mãos de cada aluno, caso não haja essa possibilidade, já que a maioria de nós tem uma, no máximo duas aulas semanais por turma, estabelecer uma parceria com a coordenação é uma boa saída, pois nem sempre estaremos presentes ou disponíveis. 
Quanto as atividades para serem feitas em casa, é importante enviar um caderno junto, que será o diário de registro do projeto, para ser preenchido por todos em sua vez. Nele devem conter primeiramente uma apresentação e explicação do que é esperado e as atividades escolhidas. 
É interessante que as crianças possam responder de forma pessoal a algo direcionado para a língua estrangeira e por fim deixem um desenho ou pequeno texto sobre como foi a estadia do brinquedo com elas. O mascote pode ainda ir acompanhado de coisas que o professor julgar interessantes para o tema trabalhado, como um CD ou DVD (isso é bom porque além de ser um lazer, os responsáveis que não tenham conhecimento sobre inglês podem acompanhar o conteúdo), um livro com alguma historinha, algum joguinho, kits com objetos para brincadeiras que direcionem para o vocabulário que o professor deseja, etc. Aqueles que puderem ou quiserem podem enviar fotos para serem acrescentadas ao caderno ou algum mural do projeto. Na aula seguinte a criança deve apresentar para os colegas como foi a sua experiência. 
Quando o boneco cumprir todo o roteiro de visitação é importante dar um retorno aos responsáveis, expondo em outra reunião os resultados do projeto, parabenizando a parceria e incentivo às crianças.

Algumas ideias relevantes: 
Quando levamos um personagem pronto devemos construir sua história de modo a tirar o máximo proveito das informações para aplicar em nosso planejamento regular, por exemplo:
-O mascote pode ser estrangeiro, vir de um país da língua inglesa e ir apresentando lugares e aspectos culturais para a turma.  Essa abordagem também funciona muito bem com o projeto de levar para casa, assim os alunos trocam experiência com ele, mostrando sua rotina, lugares, coisas favoritas... trabalhando esses vocabulários de uma forma muito lúdica.
-Podemos construir flashcards com base nesse brinquedo, personalizando o material da classe, usando como apoio para vários temas, como por exemplo apresentar a família desse personagem.
-Quando o personagem tem ao menos dez anos conseguimos trabalhar esses números facilmente fazendo uma "festa de aniversário" para ele, ou seja, trabalhando o tema com atividades em classe.

A princípio o projeto parece fazer muito sucesso apenas com os alunos mais novinhos, porém alunos mais velhos do EF, do quinto ou sexto ano por exemplo, também se interessam por brincadeiras, o importante é adaptar a aplicação ao perfil da sala. Algumas sugestões de direcionamento:
-Os alunos podem ter a proposta de construir um diário ou livro de histórias sobre o mascote, tendo assim que produzir textos e outros registros.
-Se a maioria dos alunos tiver acesso a celular e a câmeras aproveite para pedir fotos e vídeos, o mascote pode vir a ter até um perfil no instagram, peça obviamente que as legendas e falas sejam sempre em inglês.
-O mascote pode ser um "youtuber" divida a sala em grupos e peça para que cada grupo produza um vídeo sobre determinado assunto.

E você? já aplicou esse recurso em sala? me conta sua experiência ;)

Bye!





domingo, 11 de março de 2018

GREEN SHAMROCKS

Esse livro conta a história de um coelho que encontrou um pote e plantou trevos nele planejando fazer um colar para usar no desfile do dia de São Patrício. O pote some mas no final dá tudo certo. 
A sugestão que trago é para ser usada na educação infantil. Num primeiro momento a proposta pode parecer pouco funcional já que idealmente nossos alunos precisariam saber sobre a data (quem é St. Patrick, qual o motivo da comemoração e qual o significado dos símbolos) para ter total entendimento da história, porém esse contexto cultural deve ser construído. Para crianças muito pequenas a explicação de que o símbolo do St. Patrick's day é o trevo e  por isso nesse dia as pessoas usam algo verde para vestir e se enfeitar já basta. Esse livro é curto, além de nos dar a oportunidade de inserir ainda que superficialmente a data, tem como personagem um coelho, ou seja, já adianta um vocabulário da Páscoa que está se aproximando e nos fixa na cor verde. Portanto as palavras Rabbit e Green são o foco dessa aula.  Encontrei o livro disponível nesse vídeo AQUI. Podemos usar o livro, ou o vídeo ou simplesmente contar em sala, os apoios imagéticos são da escolha de cada professor. Os professores que optarem por usar o vídeo na classe podem se beneficiar da narração, já que os alunos vão ouvir muito mais inglês sem se cansar, principalmente se pausarem página a página deixando que eles digam o que aconteceu ou forem falando e reforçando o vocabulário. A adaptação da historia utilizando a língua mãe, no nosso caso português, intercalada pontualmente com a língua estrangeira, é uma ótima estratégia para fixar vocabulário com crianças que tem um acesso muito restrito ao inglês ou que estão começando a ter contato com a língua e pode ser aplicada em todas as modalidades de apresentação (vídeo, leitura, contação). Nesse caso a versão destacando Rabbit e green (dependendo da turma a palavra shamrock é interessante de ser utilizada também) ficaria mais ou menos assim:
"Rabbit marcou no seu calendário o último dia de fevereiro, amanhã já será março e nesse mês logo irá chegar o St. Patrick's day! Rabbit tinha um pacote de sementes de trevo (ou shamrocks)" ...

As atividades depois da história vão reforçar a cor verde usando o trevo, símbolo da data, como suporte. Para isso os alunos podem pintar com giz ou guache, ou colar papel, ou aplicar massinha para preencher desenhos... 
 


uma tampinha no lugar do marshmallow daria super certo:


 


Uma atividade bem legal é deixar que façam seus próprios colares, usando trevos de papel e pedacinhos de canudo verde (na foto é macarrão, a não ser que seja daquelas massas coloridas, não daria tempo de pintar e secar para fazer) passados por um barbante.



Bye!



sábado, 10 de março de 2018

LEPRECHAUNS!

Um bom modo de trabalhar datas comemorativas de forma atrativa é explorar os símbolos como tema para desenvolver atividades. As sugestões que trago nesse post são vinculadas ao St. Patrick's Day, para as séries iniciais do E.F. e utilizam livros que tratam sobre a figura do Leprechaun, se você não tiver acesso à eles não se preocupe, ambos podem ser encontrados através de vídeos no youtube, deixarei links (você pode baixar o vídeo do livro escolhido para utilizar na aula, neste post AQUI ensino como fazer isso facilmente). 


O livro "The story of the Leprechaum" mostra o que é um Leprechaun, quem ele é, como consegue um tesouro e o esconde. Podemos utilizar essa história de várias formas como sugerido no post "leitura e contação"

O livro pode ser encontrado neste vídeo AQUI

Como atividade solicite que eles pensem e respondam quais pedidos fariam ou também, se o Leprechaun pedisse a eles para ajudá-lo a esconder seu ouro, onde esconderiam?


 

O livro "How to catch a Leprechaun" tem a história bastante vinculada às ilustrações, portanto é preciso utilizá-lo para a leitura, ou no caso, passar o vídeo (AQUI) para os alunos. Esse é interessante para as turmas que já tem um conhecimento prévio e sabem o que é um Leprechaun. Sobre o vídeo, cada professor pode fazer da forma que achar mais proveitosa para o perfil da classe, seja tirando o som e lendo, intercalando com a tradução ou utilizando o áudio (ressalto inclusive que é importante utilizar áudios em sala, principalmente de nativos falantes da língua inglesa, desse modo deixamos de ser a única referência linguística dos alunos e enriquecemos a fluência e o listening). 

O livro mostra o Leprechaun aprontando pela casa e fugindo com sucesso das armadilhas das crianças, talvez algum dia alguma criança construa uma armadilha que o consiga capturar. É esse o mote para as atividades, construir uma armadilha. Essa armadilha pode ser elaborada por cada aluno através de um desenho. Depois pergunte aos alunos, se eles conseguissem capturar o Leprechaun, quais os pedidos que eles fariam. As respostas podem ser registradas através de desenhos ou palavras, de forma individual ou mural coletivo, a depender do tempo de aula disponível. 

 
Se você souber onde encontrar estes livros para baixar em outros formatos, PDF por exemplo, deixe o link dos arquivos nos comentários, por favor.

Bye!

sábado, 3 de março de 2018

LEITURA E CONTAÇÃO

No blog há várias sugestões onde aplico a contação como base para aula. O universo infantil é regido pela fantasia e o brincar é uma forma ativa de interagir com o meio e treinar capacidades motoras, cognitivas e sociais. 
Contar não é ler, embora num primeiro momento pareça a mesma coisa. Fazer uma leitura é diferente de fazer uma contação, que é uma adaptação ou a história decorada na íntegra. Os objetivos e as características de ambas as modalidades são próximos, porém diferem. Quando pegamos um livro e fazemos uma leitura, estamos estimulando o comportamento leitor nas crianças, já quando contamos o enfoque é a cultura oral. De toda forma, contar uma história para crianças está diretamente ligado ao faz de conta além de estar ligada diretamente ao desenvolvimento das capacidades de concentração e audição. Em ambos os casos é necessário planejamento, é essencial analisar se a história contém algo que os alunos precisem de conhecimento prévio para abordarmos o assunto antes e ter o material todo preparado para a aula. Para uma apresentação tranquila é importante delimitar no início a forma como vamos proceder, sempre é mais fácil deixar claro qual o comportamento esperado para as crianças, dizendo se podem fazer interrupções, se podem se levantar para olhar o material, se podem tocar... e se vamos fazer alguma atividade depois da história.

Para a contação é interessante que utilizemos:
- Adereços, vestimenta, cenário, efeitos sonoros.
No decorrer da narrativa o uso de apoios imagéticos é uma forma de ancorar os objetivos e a atenção. Estes apoios podem ser fantoches, aventais, brinquedos e objetos de uso comum diário do universo familiar ou escolar.
- Expressão vocal, facial e corporal: passar detalhes através de gestos e da postura para que todos consigam visualizar e captar a vivência do ocorrido, fazer esforço para que os ouvidos de cada aluno estejam atentos e os olhos nos acompanhem. Olhar nos olhos das crianças e interagir com cada aluno é importante pois se estabelece uma troca afetiva.
-Estratégias para entreter e conduzir o público.
O planejamento é essencial para que tudo dê certo, ter jogo de cintura para lidar com alguma reação inesperada também.
- Conforto: parecer confortável ou natural é algo que faz diferença. Se você não estiver a vontade para interpretar ou utilizar algum objeto, tente trocar por outro recurso. Deixar os alunos confortáveis também é importante, manipule seu espaço pra que todos possam enxergar e ouvir bem e dependendo da dinâmica da aula tenham movimentação ou possam ficar parados pelo tempo necessário.

É necessário utilizar objetos, figuras, fantasia, maquiagem... em toda contação? Não. Usar esses recursos visuais é algo da escolha de quem vai contar com base no público que vai ouvir. O público infantil fica muito admirado com formas e cores, então esses recursos são uma maneira de chamar a atenção deles. Também facilita ter algo concreto para a visualização, não necessariamente mil fantoches e fantasias dispendiosas, podemos usar coisas simples como dobraduras, desenhos, barbante, pedras, sombras, garrafa, tijolo, latas, o quadro da sala para ir desenhando... qualquer coisa mesmo. Não podemos nos esquecer que o julgamento das crianças é diferente, o olhar delas é muito mais criativo e lúdico, não há a necessidade de fazermos um material elaborado demais, nada deve ser impedimento para levar algo diferente para a sala e se o professor quiser apenas contar sem nenhum apoio imagético, não há problema.
Existem diversos tipos de histórias: histórias tradicionais adaptadas, histórias escritas especificamente para o ensino do Inglês e, até mesmo, literatura infantil autêntica (realbooks).
A leitura é diferente da contação, mas nada impede que o professor utilize o livro numa leitura dinâmica, dramatizada, com as ilustrações como recurso. Inclusive, como na maioria das escolas públicas livros com historinhas infantis em inglês são um item quase inexistente, também é super válido usar livros em português para contar a história em inglês enquanto o utiliza para se nortear e como material imagético.
Procurar sugestões de livros em inglês (esse site AQUI pode oferecer ajuda para a escolha de livros em língua inglesa) e depois pesquisar no youtube por eles é um excelente modo de obter material, há muitas leituras e contações por lá. Quando não temos ideia de qual livro queremos, pesquisar por palavras chave como "book kids story", "storytelling for kids"... sempre nos traz muitas opções.
Não deixe de fazer sua pesquisa, sempre aparecem outras opções interessantes além do material que estamos focando, no youtube tem muito vídeo para leitura num estilo de slide que é ótimo para ser passado em sala, dá para tirar o áudio e ir pausando enquanto lemos. Para contação, além de termos acesso à ideias de muitos materiais diferentes, o modo como as pessoas estão contando ajudam muito a nortear quem anda meio perdido ou sem inspiração.
Esses canais por exemplo, tem várias histórias (realbooks) que podemos aproveitar para contar em sala:
Story Time for Kids - WildBrain
Stories For Kids
Children's Books
Nana's Story Time
Kids Storybooks (muitos livros tema Disney e desenhos animados)

Alguns exemplos de leitura e contação:
Storytelling with young children
Stories For Kids | The Frog Prince - Storytelling for Children (dramatização)
Storyteller Show - How the Caterpillar Became a Butterfly (contação com material imagético de papel)
Toddler Story Time - Epiphany Library (nursery rhymes e leitura dramatizada)

Fafá conta histórias: canal com conteúdo em português, mas ótimo para ser visto e adaptado. Reparem que os materiais usados para as contações são simples e muitas vezes tem formas não literais, são lidos subjetivamente.
Varal de Histórias: outro canal em português mas que pode trazer muitas ideias de material e modo de contar.

E você? tem utilizado esses recursos em sala? Me conta nos comentários como tem feito. :)

BYE!




SOCIAL MEDIA


A maioria dos alunos do ensino fundamental já tem contato com as redes sociais, trabalhar esse tema em sala e abordar a língua estrangeira num contexto próximo da realidade e dos interesses dos alunos é o modo de ensino mais agradável e efetivo.

Apresentar um layout em inglês para ser preenchido é uma ótima base para trabalhar a oralidade deixando que cada um apresente seu perfil aos colegas. O modelo da foto abaixo pode ser baixado em PDF aqui


Os modelos podem variar e ser adaptados conforme a necessidade, cada professor pode solicitar as informações do modo que achar mais proveitoso para a aula, alguns exemplos abaixo:



Outra variação de aplicação desse material é pedir para que os alunos preencham os perfis do facebook com informações de outra pessoa, através da interpretação de um texto bibliográfico de um personagem ou celebridade. 
Aproveitar o tema e explorar memes e vídeos populares engraçados onde as pessoas falem em inglês para serem traduzidos em sala também é uma boa ideia.
Podemos usar qualquer rede como base para a atividade, variando sua complexidade conforme o nível da turma. Perfis de facebook podem nos dar mais espaço para preencher uma quantidade maior de informações, já com o instagram e o snapchat as atividades são mais simples, com um desenho e  legenda com poucas informações. Explorar as hashtags pode enriquecer bastante o vocabulário. 

 



Se você já aplicou uma atividade com esse tema me conta como foi ;) 

Bye! 

sexta-feira, 2 de março de 2018

Quebrando o gelo

O foco das primeiras aulas é sempre criar vínculos e diagnosticar o nível da turma. Aqui estão algumas atividades que dão muito certo com o ensino fundamental:

Guerra de bolas de neve:
Cada aluno escreve três fatos sobre si mesmo numa folha sem assinar, amassa e depois jogam essas bolas uns nos outros um tempinho. Por fim, peça para que cada um pegue uma bola. Cada aluno deve ler e tentar encontrar o dono dos fatos. Quando esse é encontrado (ou se revela) é a vez dele de abrir seu papel e adivinhar o colega. 
Uma variação divertida é entregar uma bexiga para que cada aluno coloque seu papel dentro, encha, amarre e depois todos joguem para cima e misturem elas por um tempinho. Depois cada um estoura a última que pegou.

Jogo da bola:
Escrever perguntas numa bola grande e deixar que os alunos joguem a bola uns para os outros. Cada vez que um a segura, onde seu dedo polegar direito pousar é a pergunta que deve responder. 

 

 Doces:

Numerar balinhas e colocar uma tabela com as perguntas correspondentes é simples e sempre dá certo. 

Para acrescentar o tema cores como nas fotos abaixo, cada aluno pega um docinho e responde a pergunta conforme a cor. 
Podemos substituir a sugestão da foto por qualquer outro doce, como balas e pirulitos coloridos.
 


Quem sou eu:
Levar flashcards grandes com figuras de vocabulários simples que já tenham sido estudados no ano anterior e com os alunos em círculo, distribuir os flashcards, pedindo que não mostrem ainda uns aos outros. Comece mostrando o seu e diga em inglês: - Eu sou Fulano e sou um(a) - diga o nome da figura que está no seu flashcard. Um livro, por exemplo. Aponte um aluno aleatoriamente, que dirá para você: - Você é Fulano e é um livro, eu sou Beltrano e sou um urso. Ele deve então apontar outro aluno, que olhará para você e dirá: - (apontando o aluno anterior) Ele é Beltrano e é um urso, você é Fulano e é um livro, eu sou Sicrano e sou um sorvete. Cada aluno apontado deve dizer tudo que os outros disseram.

E você? Quais dinâmicas costuma aplicar?

Bye!